Brisa do norte
Sujando os meus pés, caminhei pela vida
O sol dos meus dias eu vi escurecer
A noite chegou, me senti tão perdida,
Chorei de saudade velando meu ser.
Deitada na grama lembrei minha lida.
A sina, o presente, ganhado ao nascer.
A mente tão cheia, com alma sofrida,
guardando os queixumes, pra não mais sofrer.
Desperta a manhã com meu rosto queimando
E a brisa do norte surgiu leve, amena
mostrando uma trilha com fonte, com água.
Na fonte que cai lá do morro cantando
meus pés eu lavei, me senti tão serena
Sem dor e sem sangue vertido das mágoas.
Márcia A Mancebo
15/01/2021
Comentários
Obrigada amiga querida e mestra.
Bjsss
Profundamente linda
sua poesia amiga Marcia parabéns...
Obrigada, Eudalia.
Bjs
Safira, amiga querida e sumida.
Obrigada pelas belíssimas artes.
Não fuja mais, viu?
Um beijo
Adorei!!!
Na fonte que cai lá do morro cantando
meus pés eu lavei, me senti tão serena
Sem dor e sem sangue vertido das mágoas
Uau....que belo poema, que lindo soneto. Um prazer em ler.Uma honra.Lembrete: Que linda foto enfeita a Poesia.A dedo...
Parabéns amiga Márcia
Antonio
Obrigada Antônio
Um abraço
Sem palavras...das coisas mais lindas que li aqui...Deus a abençoa em cada verso...bj grande