Castelo de areia
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Eu deixo, na areia, minha marca do amor insano.
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Sonhos deveras construídos sobre alicerces frágeis.
Devaneios de vidas afoitas, inertes em seus sentimentos.
Vagueiam, desatinados pelo caminho ermo da solidão.
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Desapercebidos em suas paixões, em desejos descabidos
Sua sina se cumpre na palma da mão que acaricia seu
Castelo de sonhos pueris, indolente e insensível.
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Eis que o tempo urde... segue seu destino inóspito.
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Maria Angélica de Oliveira
Comentários
Maravilhoso! Um belíssimo poema e um castelo pulquérrimo. Encantado!
Obrigada João por sua visita!
Bravíssimo, Angel. Lindo Poema
Obrigada Lilian querida!