Chega a madrugada
Tudo parece morrer
É silêncio em cada canto
E os vazios da casa
São preenchidos
Por lúgubres ecos...
Madrugada chega
Abre a pálpebra cansada
Da mente dormente
Que procura lembranças
Ainda escondidas...
No céu, as últimas estrelas
Com aparência doentia
Esmaecem sufocadas
Pela aurora que desponta
Anunciando um novo dia...
Uma fria garoa
Refresca os corpos
Que dormem entorpecidos
Esquecidos do mundo
Que se agita lá fora...
Cai neblina fosca e fria
E o vento sibila em euforia
Desfazendo o silêncio da manhã
Que chega com sonoridade aveludada...
Mena Azevedo
Comentários
Oi querida Edith, fiquei feliz com seu comentário! Beijos!
Que luxo de poesia, Mena.
Um prazer ler-te.
Destacado poema.
Marso, muito obrigada, querida! Linda Formatação
e mensagem carinhosa! Feliz fim de semana! Bjs.
Obrigada, amiga Eudália! Bjs.
Mena poesia que da gosto de se ler
versos perfeitos parabéns abraço...