Circo da vida

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Circo da vida

Ao abrir as portas do palco, o palhaço
se apresenta com maquiagem borrada.
É aplaudido como se fosse abraço.
Seu rosto à plateia ganha risadas.

Rosto borrado, lágrimas a cair.
Que graça sem graça pensa o palhaço!
É seu trabalho fazer o povo rir.
Nesta hora, tem que ter o coração de aço!

Palmas, mais palmas ... E o palhaço chora.
Chora, soluçando, escondendo a dor.
Ali representa, enquanto o amor vai embora;
E a vida o encobre de dissabor.

No circo da vida não é diferente.
Lágrimas caem como água em corrente.
Muitos aplaudem a lágrima da gente
Como se fosse um sorriso transparente.

Márcia Aparecida Mancebo

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Comentários

  • Muito lindo e verdadeiro o seu poema Márcia! 

    Parabéns!

  • Maravilhos poema, Márcia. Felicitações

  • Boa noite Márcia! 

    Parabéns, nos direciona para uma boa reflexão. 

    Grande abraço!

  • Tanto o poeta,

    quanto o palhaço tem algo em comum.

    Faz rir e chorar,

    brincando e escrevendo o passarinhar da vida.

    Como sempre! Pérolas recebidas.

    Abraços.

    #JoaoCarreiraPoeta.

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