CONDOREIRA
Senti não ver sua foto à cabeceira...
Uma dor diferente, inominada,
sensação de vazio, de quase nada,
me atormentou a mente a noite inteira!
Não vi mais a meu lado a condoreira,
albatroz da palavra refinada
e cujo rosto é rima emparelhada
no soneto da ternura primeira!
Por isso clamo aos céus quase em pecado
para que eu possa na vida rever
a Musa que inspirava a minha lira!
Sem ela, sem seu rosto em minha mira,
por mais que eu tente, até obstinado,
não posso mais sobre o amor escrever!
Nelson de Medeiros
Republicando.
Publicada em 2019
Comentários
"Sem ela, sem seu rosto em minha mira,
por mais que eu tente, até obstinado,
não posso mais sobre o amor escrever!"
Encantada,te aplaudo de pé,Nelson!
Abraço
Nelson
arrazou
ficou sublime
um abraço
Eita essa musa deve ser mui inspiradora Nelson. Inspirava minha lira bem interessante. Lira também me lembra mitos, a Bíblia, algo assim possante. Abraço!
Olá, Nelson. Reli pois já tinha lido na data da publicação, e lá se vão alguns aninhos. Renovo os votos de estima e aplaudo sua poética. Abraços
BELO!
PARABÉNS!
Boa tarde, poeta. O bardo te saúda e te agradece. 1 ab
Bem parece que essa musa não foi embora, se foi, como e é possível escrever um soneto tão extraordinário?
Meus sinceros parabéns!!
Boa tarde, poeta! Ah! A Musa está longe mas quase todo dia a vejo... hehehe 1 ab
Nersão, Nersão, teu soneto é um verdadeiro "Chuá"! Uma alcatifa poética para nenhum poeta por defeito, parabéns e um forte abraço! #JoaoCarreiraPoeta.
Ave, grande mestre! O bardo lisongeado pelas palavras do companheiro agradece. 1 ab