Que poeta será este, insensível,
que não se comove, não se faz visível,
não se curva a moça da alma pura?
Que poeta será este, que não confessa
toda a sua emoção nessa
lira sua, prenhe de lisura?
Se o vate ingrato, não sentisse a magia dos instantes,
se não lhe corresse, nas veias, o sangue dos amantes,
-Ah! - jamais haveria de entendê-la
pois, que sendo a deusa da sensibilidade,
ela tem, dentro d’alma, da imensa infinidade,
toda a essência do brilho duma estrela!
Comentários
Maravilha, caro poeta. Um show a parte sua página. Boa noite.
Nem só de soneto vive o poeta Nerso, aliás, a poesia jorra de todos os jeitos, de seus poros, de suas veias! Veja, até a foto ele alterou! Encantado Nersão! Um forte abraço. #JoaoCarreiraPoeta.