CONTRASTE
Não sei quem és... Até pensei, não nego,
foste tu, meu poema nunca escrito,
a musa eterna que me foi predito,
por este dom que, sem querer, carrego!...
Mas, já nem sei se te amo ou te renego,
pois, sendo, às vezes, anjo do infinito,
e, n! outras tantas, rocha de granito,
confesso que o contraste me faz cego!...
Tu és, por certo, dúbia criatura;
trazes contigo o cheiro da amargura,
e, o perfume da eterna primavera!
Num só tempo és rigor e suavidade,
por isso, nunca sei se és claridade,
ou sombra que habita noutra esfera!
Nelson de Medeiros
Comentários
Ave Mestre! O bardo te saúda e deseja que o ano de 2025 chegue ao poeta/contista prenhe de luz ! Forte abraço.
Ave, meu amigo e eximio esteta das letras! A tua gentileza enche o bardo de alegria e entusiasmo! Um 2025 de muita luz e muita paz para o amigo e seus familiares. 1 ab
Bom dia, Nelson. Belissimo poema sobre o sonho dourado do poeta, sempre criando formas e musas a cada estação e compartilhando com o publico essas pérolas. Abraço
Ave, ave minha meiga menina poeta! Tua presença e comentário é sempre motivo de satisfação para o bardo que te deseja um Ano Novo cheio de inspirações, de luz e de amor! que a paz Divina te abrace e, a todos os que te cercam. 1 ab