Ela tinha um coração feito de vidro,
mesmo que tivesse um nome,
seu nome era um nome
desconhecido.
Aos pedaços, ela remontava
as suas letras, feitas de sonhos.
Elas formavam luminosos
e cintilantes sinônimos,
coisas semelhantes,
como carvão e diamantes,
ou como o sal e o mar.
Claro que, se alguém olha só por olhar
e não com o olhar da alma,
pode achá-la incorreta
e imprecisa.
Afinal,
as palavras são como teias
que correm nas veias
azuis desta poetisa..
Alexandre Montalvan.
Comentários
Cada verso é um brilhante raro.
Um belíssimo e proeminente poema poeta Alexandre, congratulações! #JoaoCarreiraPoeta.
Que belo,Alexandre!
Aplaudo!
Abraços
Sua poesia é joia! Preciosidade poética.
Que lindo Poema
Significativa publicação.
Parabéns
Caro Alexandre:
Um sensível poema, muito bem inspirado.
Parabéns
Abraços
JC Bridon