Cortina do tempo

Cortina do tempo

Cortina do tempo

Foi na madrugada chuvosa e tão fria:
que olhei para a vida com olhos atentos:
Co' as mãos calejadas, sofrida me via.
E triste entendi, todos meus vis tormentos.

A lida pesada deixou — me vazia.
Segui sem ter tino no meu pensamento.
Perdida parei, procurando a magia.
Magia, que embala pra sempre os momentos.

E encontro nas noites antigas, alento.
No meu céu me vejo feliz a colher
Os frutos, plantados sem ter contratempo.

E aquela tristeza se foi com o vento.
Restando nos dias aquela mulher:
Que acorda cerrando a cortina do tempo!

Márcia A Mancebo
30/01/2021

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