São os seus dedos quem determinam
Os rastros e trilhas da linha no pano
A agulha apenas perfura
Quem borda são os olhos
Quem cinge seus sonhos
Quem dobra é seu tempo
Que apara os seus desejos
Desdenhando a costura
Essa moça faz do tecido sua alma acesa
Que veste o que precisa e mostra o que a esconde
Onde somente a imagem alinha-se à emenda
E cola uniforme as cores sobre a pele
Ilumina-se do brilho da seda no corpo
Como a sede sacia o lábio pelo copo
Assim a moça traja o que ela mesma tece
Enquanto desnuda qualquer palavra em silêncio
Como um furo ao pano que espera o fio
Da linha profana que o perfure e cose
Essa túnica de versos
Que se transmuta em veste
Cobre!
Os rastros e trilhas da linha no pano
A agulha apenas perfura
Quem borda são os olhos
Quem cinge seus sonhos
Quem dobra é seu tempo
Que apara os seus desejos
Desdenhando a costura
Essa moça faz do tecido sua alma acesa
Que veste o que precisa e mostra o que a esconde
Onde somente a imagem alinha-se à emenda
E cola uniforme as cores sobre a pele
Ilumina-se do brilho da seda no corpo
Como a sede sacia o lábio pelo copo
Assim a moça traja o que ela mesma tece
Enquanto desnuda qualquer palavra em silêncio
Como um furo ao pano que espera o fio
Da linha profana que o perfure e cose
Essa túnica de versos
Que se transmuta em veste
Cobre!
Comentários
Que bom vê-lo e lêlo.
Maravilhoso poema!
Feliz Ano Novo!