Criatura
Ò criatura que andas na noite escura
de qual dor padece teu coração
que te leva nessa frenética busca?
Sabes tu que teu caminhar pelas ruas
desertas para não ser notado
é algo que deixa o coração apertado
devido a uma névoa do passado.
Ó criatura, por que insistes nessa situação
de perigos e risco de ter ali sua extinção?
Perceba em teu interior que há algo positivo
que espera por ti, no limite do cais
Segue lá e verás que um coração ancorado está.
Ò criatura humana tudo de bom há em ti
Não se entregue aos impulsos insanos
Cuide de seu dócil e caridoso coração
Sei que se ressente de tudo que te acusaram
mas veja bem, você humano e por isso falho
Aceito teu intento e sei do crítico momento
portanto não desprezo o teu arroubo e ferocidade
que investe na sua ideia original e primitiva.
Ò criatura que andas perseguido por pensamentos vãos
Não dê ouvidos aos rumores das maledicências
e jamais pense que é castigo ou punição
sei bem que tudo fizestes no ápice da indomável paixão
Poesia nº 261 do ano de 2024 🎈
Lilian Ferraz
16/09/2024
Comentários
Magnífico, Lilian. DESTACADO!
Obrigada, Margarida. 🌻
Que linnndo poetisa Lilian. Realmente o final é a cereja do bolo poético. Verdadeiro enlevo. Saudações.
Grata, caro amigo das letras. Boa noite
Ave menina poeta! Me permiti fazer de seus versos um mote para um soneto, pois achei espetacular o texto que que me inspirou. 1 ab
Fique a vontade, será uma honra poder inspirar tão talentoso poeta Abraços