*** *** *** *** CriSperanZZZas *** * *** 1 Oiii – O meu Nome é Rivanildo Faço tudo o que for preciso Para ganhar um presentinho Lhes dou até este meu sorriso 2 Somos o Grupo de lindas crianças Que não crescerá tão cedo Adoramos ficar qual agora Brincando de achar brinquedos 6 Sou Menina – não sou Menino E aqui debaixo deste mesmo céu Te convido a brincar comigo - Então vamos “passar anel”? 3 Adoramos ser sempre Crianças Felizes neste nosso Brasil Gostamos como bem podem ver De brincar de trabalho infantil 9 Oiii – Sou eu o Menino Carlinhos Gosto de brincar de carrinhos gosto muito mesmo de 'brincá' Mas agora é hora do meu ‘mamá’! 8 Eu sou o Dudu tão famoso Por aprender e ensinar Por isso que estou brincando Tal qual Vocês de rezar! 5 Somos os Quatro Meninos Amigos Gostamos de brincar na terra Gostamos de brincar de mocinhos Gostamos de brincar de guerra 10 Diferente dos que que são Crianças não é só em 12 de Outubro nosso Dia pois como somos as Esperanças TODOS temos: "ODiadas Crianças" 7 Somos todos crianças e atletas E assim venceremos na Vida Como vêem estamos treinando Bem nas pistas de corrida 4 O meu nome é Francisquinho tô brincando com um passarinho Com a cara nem sei aonde, brincando de esconde-esconde!!! *** * *** zzzzzzz
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Esta sua denúncia social é a materialização de nossa incompetência enquanto ser humano de se indignar com o sofrimento alheio.
Infelizmente, mesmo os espíritos mais evoluídos ainda estão distante da caridade, misericórdia, justiça universal, somos carentes de empatia, humanidade...
Meus sinceros aplausos a você querido amigo por compartilhar conosco e, em particular por mostrar-me o quanto ainda estou distante do Nirvana, pois, estou alheio a todo este sofrimento, pouco ou nada faço para atenuá-lo.
Que os irmãos dos altos nos iluminem e nos deem mais compreensão da realidade que nos cerca.
Zeka... ô Zeka... você dispara à queima roupa a sua beleza poética e a sua denúncia social. Poesia como sortilégio de dois gumes a nos atingir duplamente, tanto pela estética quanto pela crítica.
Seu poema, associado à imagem, vai nos denunciando na nossa cômoda posição de expectadores do horror que é o mundo que, de um jeito ou de outro, também ajudamos a criar... Uma frase que ficou de "A hora da estrela", da Clarice, para meu filho não esquecer (foi ele que me confessou o quanto ficou impressionado com ela): "Sou um homem que tem mais dinheiro do que os que passam fome, o que faz de mim, de algum modo, um desonesto." Pois se confirma essa frase enquanto se lê o seu poema: difícil ser atingido por realidades tão desumanas sem se sentir convocado a fazer alguma coisa, pelo menos, alguma coisa. Como saborear iguarias se tantos estão à espera das migalhas que sujarão o piso? Adquirir consciência é dar-se a um íntimo desespero, é pôr-se ao lado de quem parecia diferente e passa a ser reconhecido como igual. Na fome, na discriminação, na exclusão, do outro está a minha inércia, o meu desdém, o meu alheamento - na miséria alheia espelha-se a síntese do meu egoísmo.
Entende o porquê da minha admiração por você só crescer? Você, meu amigo, não se furta de ferir os olhos nos espinhos das realidades e com a lágrima escorrida faz brotar versos lindos nascidos da ferida com que a violência-nossa-de-todo-dia atravessa o seu olhar. Para escrever sobre a miséria, precisa-se do olhar voltado a um mundo em franca desintegração. Talvez seja mais fácil ser soldado treinado na frieza da impessoalidade ante a serra dentada de todas as desigualdades, mas é difícil ser poeta armado só da sua palavra para enfrentar a crueza de muitas injustiças, mais injustas ainda quando toma por reféns as crianças. Um poeta armado só da sua palavra para enfrentar também a própria sensibilidade pontiaguda pressionando-lhe o peito ao constatar tanta infância corroída por desamor, por desgoverno, por desumanidades.
Imagino o quanto foi difícil escrever sobre essas verdades. Que também seja difícil, doído na consciência, ser leitor dessa poesia. É assim que a sua palavra vai humanizando o nosso olhar para o que podemos fazer, nem que seja um pouco, no nosso derredor.
Comentários
Zeca, menino sensível, foi muito feliz na sua mensagem, através
das palavras e das imagens! O que falta mesmo é uma atenção
maior às crianças; que sejam realmente crianças e que sejam
mesmo meninos e meninas. amei. Bom dia. Bjs.
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Esta sua denúncia social é a materialização de nossa incompetência enquanto ser humano de se indignar com o sofrimento alheio.
Infelizmente, mesmo os espíritos mais evoluídos ainda estão distante da caridade, misericórdia, justiça universal, somos carentes de empatia, humanidade...
Meus sinceros aplausos a você querido amigo por compartilhar conosco e, em particular por mostrar-me o quanto ainda estou distante do Nirvana, pois, estou alheio a todo este sofrimento, pouco ou nada faço para atenuá-lo.
Que os irmãos dos altos nos iluminem e nos deem mais compreensão da realidade que nos cerca.
Zeka... ô Zeka... você dispara à queima roupa a sua beleza poética e a sua denúncia social. Poesia como sortilégio de dois gumes a nos atingir duplamente, tanto pela estética quanto pela crítica.
Seu poema, associado à imagem, vai nos denunciando na nossa cômoda posição de expectadores do horror que é o mundo que, de um jeito ou de outro, também ajudamos a criar... Uma frase que ficou de "A hora da estrela", da Clarice, para meu filho não esquecer (foi ele que me confessou o quanto ficou impressionado com ela): "Sou um homem que tem mais dinheiro do que os que passam fome, o que faz de mim, de algum modo, um desonesto." Pois se confirma essa frase enquanto se lê o seu poema: difícil ser atingido por realidades tão desumanas sem se sentir convocado a fazer alguma coisa, pelo menos, alguma coisa. Como saborear iguarias se tantos estão à espera das migalhas que sujarão o piso? Adquirir consciência é dar-se a um íntimo desespero, é pôr-se ao lado de quem parecia diferente e passa a ser reconhecido como igual. Na fome, na discriminação, na exclusão, do outro está a minha inércia, o meu desdém, o meu alheamento - na miséria alheia espelha-se a síntese do meu egoísmo.
Entende o porquê da minha admiração por você só crescer? Você, meu amigo, não se furta de ferir os olhos nos espinhos das realidades e com a lágrima escorrida faz brotar versos lindos nascidos da ferida com que a violência-nossa-de-todo-dia atravessa o seu olhar. Para escrever sobre a miséria, precisa-se do olhar voltado a um mundo em franca desintegração. Talvez seja mais fácil ser soldado treinado na frieza da impessoalidade ante a serra dentada de todas as desigualdades, mas é difícil ser poeta armado só da sua palavra para enfrentar a crueza de muitas injustiças, mais injustas ainda quando toma por reféns as crianças. Um poeta armado só da sua palavra para enfrentar também a própria sensibilidade pontiaguda pressionando-lhe o peito ao constatar tanta infância corroída por desamor, por desgoverno, por desumanidades.
Imagino o quanto foi difícil escrever sobre essas verdades. Que também seja difícil, doído na consciência, ser leitor dessa poesia. É assim que a sua palavra vai humanizando o nosso olhar para o que podemos fazer, nem que seja um pouco, no nosso derredor.
Meu abraço em você.