CriSperanZZZas

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CriSperanZZZas
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1
Oiii – O meu Nome é Rivanildo
Faço tudo o que for preciso
Para ganhar um presentinho
Lhes dou até este meu sorriso
2
Somos o Grupo de lindas crianças
Que não crescerá tão cedo
Adoramos ficar qual agora
Brincando de achar brinquedos
6
Sou Menina – não sou Menino
E aqui debaixo deste mesmo céu
Te convido a brincar comigo
- Então vamos “passar anel”?
3
Adoramos ser sempre Crianças
Felizes neste nosso Brasil
Gostamos como bem podem ver
De brincar de trabalho infantil
9
Oiii – Sou eu o Menino Carlinhos
Gosto de brincar de carrinhos
gosto muito mesmo de 'brincá'
Mas agora é hora do meu ‘mamá’!
8
Eu sou o Dudu tão famoso
Por aprender e ensinar
Por isso que estou brincando
Tal qual Vocês de rezar!
5
Somos os Quatro Meninos Amigos
Gostamos de brincar na terra
Gostamos de brincar de mocinhos
Gostamos de brincar de guerra
10
Diferente dos que que são Crianças 
não é só em 12 de Outubro nosso Dia
pois como somos as Esperanças
TODOS temos: "ODiadas Crianças"
7
Somos todos crianças e atletas
E assim venceremos na Vida
Como vêem estamos treinando
Bem nas pistas de corrida
4
O meu nome é Francisquinho
tô brincando com um passarinho
Com a cara nem sei aonde,
brincando de esconde-esconde!!!
*** * ***
zzzzzzz

CPP

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"Vamos disseminar as Sementinhas de Amor pelas Estradas de nossas vidas!"

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Comentários

  • Zeca, menino sensível, foi muito feliz na sua mensagem, através

    das palavras e das imagens! O que falta mesmo é uma atenção

    maior às crianças; que sejam realmente crianças e que sejam

    mesmo meninos e meninas. amei. Bom dia. Bjs.

  • Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!

    Esta sua denúncia social é a materialização de nossa incompetência enquanto ser humano de se indignar com o sofrimento alheio.

    Infelizmente, mesmo os espíritos mais evoluídos ainda estão distante da caridade, misericórdia, justiça universal, somos carentes de empatia, humanidade...

    Meus sinceros aplausos a você querido amigo por compartilhar conosco e, em particular por mostrar-me o quanto ainda estou distante do Nirvana, pois, estou alheio a todo este sofrimento, pouco ou nada faço para atenuá-lo.

    Que os irmãos dos altos nos iluminem e nos deem mais compreensão da realidade que nos cerca.

  • Magistral fenomenal aplausos
  • Zeka... ô Zeka... você dispara à queima roupa a sua beleza poética e a sua denúncia social. Poesia como sortilégio de dois gumes a nos atingir duplamente, tanto pela estética quanto pela crítica.

    Seu poema, associado à imagem, vai nos denunciando na nossa cômoda posição de expectadores do horror que é o mundo que, de um jeito ou de outro, também ajudamos a criar... Uma frase que ficou de "A hora da estrela", da Clarice, para meu filho não esquecer  (foi ele que me confessou o quanto ficou impressionado com ela): "Sou um homem que tem mais dinheiro do que os que passam fome, o que faz de mim, de algum modo, um desonesto." Pois se confirma essa frase enquanto se lê o seu poema: difícil ser atingido por realidades tão desumanas sem se sentir convocado a fazer alguma coisa, pelo menos, alguma coisa. Como saborear iguarias se tantos estão à espera das migalhas que sujarão o piso? Adquirir consciência é dar-se a um íntimo desespero, é pôr-se ao lado de quem parecia diferente e passa a ser reconhecido como igual. Na fome, na discriminação, na exclusão, do outro está a minha inércia, o meu desdém, o meu alheamento - na miséria alheia espelha-se a síntese do meu egoísmo.

    Entende o porquê da minha admiração por você só crescer? Você, meu amigo, não se furta de ferir os olhos nos espinhos das realidades e com a lágrima escorrida faz brotar versos lindos nascidos da ferida com que a violência-nossa-de-todo-dia atravessa o seu olhar. Para escrever sobre a miséria, precisa-se do olhar voltado a um mundo em franca desintegração. Talvez seja mais fácil ser soldado treinado na frieza da impessoalidade ante a serra dentada de todas as desigualdades, mas é difícil ser poeta armado só da sua palavra para enfrentar a crueza de muitas injustiças, mais injustas ainda quando toma por reféns as crianças. Um poeta armado só da sua palavra para enfrentar também a própria sensibilidade pontiaguda pressionando-lhe o peito ao constatar tanta infância corroída por desamor, por desgoverno, por desumanidades. 

    Imagino o quanto foi difícil escrever sobre essas verdades. Que também seja difícil, doído na consciência, ser leitor dessa poesia. É assim que a sua palavra vai humanizando o nosso olhar para  o que podemos fazer, nem que seja um pouco, no nosso derredor. 

    Meu abraço em você. 

  • 3685916?profile=original

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