Antítese: O Amor Dos Opostos
— Juão Karapuça, tu sabes o que é essa tal de antítese?
— Decerto que sim, professor!
É como um romance da vida, onde os opostos dançam juntos.
É uma figura de linguagem que junta palavras de sentidos contrários, mas que, por algum feitiço linguístico, acabam se entendendo.
Se me permite, mestre, a ousadia de poetizar:
A antítese é do contra, sim!
Mas também é uma amante ardente da contradição.
Imagine só, um esquerdista das figuras de linguagem, sempre à beira de um confronto retórico, buscando unir o que parece impossível.
— E qual é a pauta da antítese Juão?
— Sua pauta mestre? Ora, é clara como o sol ao meio-dia: Simplesmente "contrapor".
Mas veja bem professor, não é uma rebeldia desajeitada.
A antítese faz isso com a elegância de uma bailarina, rodopiando entre palavras com uma leveza que beira a perfeição.
Aproxima, com graça, luz e sombra numa coreografia única.
Ela é, diria eu, uma espécie de artífice do caos, que nos ensina que a beleza vive, sim, no contraste.
Imagine, mestre, aquela máxima antiga:
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
Eis aqui a antítese em sua forma mais poética e genuína.
Cacifada na sabedoria popular, ela dá um nó na nossa mente, não é apenas morfemas jogados ao vento.
No entanto, tampouco se limita a brigar.
A antítese também sabe brincar de apagar e desenhar de novo.
Ela faz dos extremos uma união tão natural quanto o encontro do dia com a noite.
Seus opostos, ao final, se abraçam como amantes destinados e inseparáveis.
Sua presença reverbera, como uma serenata ao luar, em cada frase onde o contraste reina.
Ensinando, por fim, que a harmonia não vive apenas no óbvio.
Ela se esconde, misteriosa e charmosa, nas forças que se atraem e se repelem.
Antítese, afinal, é o amor dos opostos — onde o claro e o escuro se beijam no meio do caminho.
— Juão Karapuça eu parabenizo-o. Você está simplesmente tomando a minha mente.
E para você que entendeu o contraposto, eu deixo um cheiro poético.
E que nosso querido
— Deus —
nos abençoe ricamente.
#JoaoCarreiraPoeta. — 28/05/2024. — 8h
Comentários
Belo texto! O autor precisa muita imaginação para criar uma história.
Não foi você quem disse que, o maior mal não é o dinheiro? E sim, a falta dele? É por isso que aprendi a contar história com meu pai e meu avô. kkkkkkkkkkkkkkk!
Mais uma aula maravilhosa! Aqui relembrando termos e funções gramaticais que eu não recordava mais.Parabéns. ⚘
Bom dia Lilian, ser comentado por uma âncora da poesia é uma alegria. Estou lisonjeado.
Mais uma excelente aula, mestre João!
Aprendo muito com seus textos.
Parabéns, querido amigo!
Um abraço
Querida Márcia você precisa vir para nossa sala de aulas. Juão Karapuça esta gargalhando. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
João
parabéns
Obrigado Davi.