A Morte De Um Rio
Verdadeiramente, não estamos sob a égide da justiça.
E pela primeira vez, falo de rios que choram, por não terem direito de nascer, jorrar, correndo livremente como antigamente.
Acredito, que você que me lê, já deve ter lido o famoso e inefável romance — O Guarani —.
Se leu, deve lembrar da liberdade do rio
— Paquequer —,
afluente do rio Paraíba.
Eu tenho em mente a sua nascente,
a correnteza de suas águas vivas e cristalinas,
riquíssimo em biodiversidade.
Foi à sua margem que foi construído o Castelo de D. Antonio. E foi ali, narrado essa linda história — O Guarani —
Tudo muito bem descrito pelo autor famosíssimo
— José de Alencar —
Jamais esqueci do encantador índio
— Peri —
Infelizmente, tenho que voltar a falar da triste realidade, onde nossos rios de hooje estão
balbuciando suas últimas palavras como:
Já fui doce como mel, até sonhei em ser eterno.
— Ledo engano —.
Isso porque, na atualidade sou amargo como o fel,
horrivelmente sinto chumbo em minha boca,
ferro e mercúrio penetram em minhas entranhas já enfraquecidas.
Covardemente o homem, está me matando lentamente.
Só serei salvo, por um milagre,
simplesmente, dependo de você.
Que saudade do rio
“Paquequer”
e do indescritível índio
“Peri”
#JoãoCarreiraPoeta. — 04/04/2024. — 16h55
Comentários
Além disso tudo, nascentes cristalinas que poderiam formar outros rios são fechadas gananciosamente para que o comércio local de água se favoreça.
E o mais absurdo que muito desses comércios se abastecem dessas nascentes.
Bom dia.
Obrigado Madruga
pelo seu rico comentário.
#JoãoCarreiraPoeta.