Crônicas — Amigos Pro Resto Da Vida

Amigos Pro Resto Da Vida

Hoje, amanheci meio que carente. Muito provavelmente, seja, saudade dos verdadeiros amigos. Da infância. Da adolescência. Da juventude e da mocidade.

E quem sabe. Até da meia-idade. 

Cada qual escreve sua história sem perceber nada.

E muitas vezes nada escreve de interessante. Muito pelo contrário.

Absurdamente, escrevem coisas absurdas que até Deus duvida.

Esquecem que:

O desígnio, tem mãos de artesão.

Ele, simplesmente, desenha caminhos em nossa direção.

Tem mãos de fada. Em sua tapeçaria, muitos rostos vão surgindo.

No entanto,

somente, os apologéticos, eternamente, resplandecem.

Meu dia apoteótico é igual ventania passageira.

Traz pessoas como folhas na beira do caminho.

Lamentavelmente, dessas apenas as melhores, em coração, criam raízes profundas, firmes no chão. 

É simplesmente, acachapante observar a vida.

Um dia, um sopro do acaso me trouxe João. Poeta errante, um balão na amplidão. Seus versos eram estrelas em constelações, brilhando na noite, trazendo inspiração.

Eu tenho a percepção de que tudo nessa vida é recorrente. E de repente.

Eis que, simplesmente, chega Lampião, contador de histórias.

Sua voz, um rio, serpenteando minhas memórias.

Com ele, o ordinário vira extraordinário. Cada palavra, um mistério revelatório.

Excludente, ou não.

A vida pra mim tem seus contrastes e me mostra (caso eu seja sábio) o que é ruim e o que é bom. Infelizmente, eu não sei se sou sábio. No entanto, eu costumo acariciar os amigos bons.

E os ruins eu me precavejo.

Tomo cuidado.

Se eu fosse sábio, entenderia que a vida é uma dança de opostos.  Amigos vêm e vão, como ventos impetuosos. Mas aqueles que ficam, são os sóis luminosos.

Iluminando minha vida, em tempos gloriosos.

É necessário que eu tenha a cognição de que, estou no palco do tempo, onde os efêmeros se encontram e que, o destino tece tapeçarias e laços que nunca se desmontam.

Afirmo e reitero que amizades verdadeiras são como joias raras, brilhando eternamente.

Eu sei que a metáfora do destino, mestre das marés das amizades. Traz e leva, como fazem as marés oceânicas.

Mas os melhores, qual pérolas preciosas, ficam conosco, em memórias valiosas.

E desse jeito eu vou finalizando.

E nessa mini crônica, feita sem rimas e sem ternura, agradeço ao destino, por sua trama pura.

Minha história, em sua dança celestial, une corações, de forma transcendental.

Os melhores permanecem, como os astros no firmamento literário, iluminando minha vida, com eterno encantamento poético.

#JoaoCarreiraPoeta. —29/07/2024. — 9h21

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Comentários

  • O que seria de nós sem esses laços afetivos.. Parabéns,escritor.. Grande abraço 

    • O que seria de mim sem teus comentário me incentivando. Gratidão sempre.

  • Gestores

    O anonimato também é uma história. Pensei nisso.

    A sua crônica é sempre intensa, significativa.

    Ótimo texto.

    • Eu amei teu comentário.

      Entretanto,

      penso que aquele que se esconde atrás do anonimato

      pode ter vergonha de si mesmo,

      ou da história que escreve.

      #JoãoCarreiraPoeta.

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