Coração Humano E Poético
— Professor, eu preciso de sua amada ajuda.
Estou tentando rasgar o peito pra falar, expor, escrever o que sinto sobre meu coração,
no entanto,
minha criação parece estar aprisionada!
Não! Eu confesso que não acredito! Você está querendo me sugar Juão Karapuça?
Não é o ilustre e rebelde meu aluno que recorrentemente se rebela?
Mas, vamos lá, kkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Pode começar.
— Professor, eu confesso que, antes mesmo de começar a escrever sobre este belíssimo tema, quero deixar contigo e com quem nos lê,
uma frase famosa de
Blaise Pascal:
“O coração tem razões que a própria razão desconhece”.
Antes que meu coração colapse, descrever este tema de forma poética, é necessário que eu use imagens mais do que vivas, metáforas e linguagem emotiva.
Usando-as eu consigo apreender sua natureza tanto física quanto metafórica.
Eu simplesmente confesso que,
meu coração é sim, uma joia rara, um verdadeiro diamante de valor imensurável. Uma verdadeira metáfora.
Juão, me deixa falar um tiquinho sobre este tema, haja visto que ele é simplesmente, maravilhoso, poetar sobre ele é instigante.
Esta é também minha joia preciosa, que pulsa vinte e quatro horas ininterruptamente, está guardada,
verdadeiramente escondida num santuário do meu peito, onde guardo os segredos mais cabeludos da minha alma,
e, aqui eu quero mencionar sobretudo, que é nele que ficam os meus “cantos cegos” da minha personalidade.
Afirmo categoricamente que tudo é ali contabilizado a cada batida.
Desculpa, Karapuça pode continuar.
— Professor, me corrija caso eu esteja errado, o meu coração humano e poético é uma joia rara lapidada de desejos e sonhos,
simplesmente, um verdadeiro tamborim rítmico da existência.
Ele conduz a sinfonia da minha humilde vida como um verdadeiro maestro.
Ele é um sensacional trovador escrevendo poesias, crônicas, poemas, seus comentários são em forma de versos invisíveis com sua batida incessante.
Ele bate um testemunho da minha resiliência que fico embasbacado.
Ele chora fragorosamente a minha capacidade de amar e de se curar, após as mais duras tempestades.
Enquanto o professor dorme no silêncio da noite ele sussurra segredos para a Lua dançando ao som das estrelas.
Meu coração é um viajante incansável, ele está sempre em busca de novas aventuras, novos amores e novas tristezas.
Fala um pouco professor, pois, estou emocionado.
Estás emocionado Juão Karapuça?
É ele, teu coração enviando emoções boas e ruins, amor, rebeldia, sensualidade, esperança e desespero através de suas veias.
Nossos corações, poeticamente, são como jardins de emoções.
Eu só quero colocar uma pedrinha a mais neste tabuleiro poético: É nele onde nascem e florescem as rosas de amor e os espinhos de dor.
— Professor, eu fico muito grato pela ajuda, eu sinto uma comoção muito grande.
Fique em paz Juão Karapuça e cuide deste teu coração poético. Parabéns pelo excelente trabalho.
#JuãoKarapuçaPoeta. — 01/06/2024. — 22h22
P.S. Blaise Pascal foi um cientista, inventor, escritor, e teólogo francês do século XVII.
“A cada segundo que passa, eu me sinto melhor, melhor, infinitamente melhor, haja visto que, o meu — Deus —, cuida do meu corpo físico e do meu espírito.”
Comentários
Uma página emoldurada na sua sensibilidade e perspicácia poética. Um prêmio ao leitor. Felicitações
Confesso que me sinto completamente lisonjeado com teu comentário.❤️.
Crônica fantástica. Recheada de referências sábias e emocionantes.
Um dos pontos cegos que carrego em meu perfil me deixou emocionado com tua visita e comentário.
Crônica primorosa, poeta amigo.
Seu talento em criar personagens é incrível.
Seu cabedal intelectual é invejável.
A referência a "Pascal" é fantástica.
Sou seu fã.
Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado meu amigo bondade sua.