Meu Retorno
Após vagar por terras contábeis distantes, sob céus conhecidos, desconhecidos e mares fiscais vibrantes. Retorno ao meu
— Cantinho Poético —.
De paredes cor de violetas.
Meu lar, onde o coração do meu eu Lírico descansa e o espírito canta,
o vento sussurra segredos antigos, acariciando as janelas como um amigo fiel,
E as paredes continuam de cores violetas, cúmplices do tempo, acolhe-me com um abraço tão doce quanto o mel.
Minhas escritas, meus poemas, minhas crônicas, continuam plantadas, como guardiãs do meu jardim poético, estendem seus versos em reverência à minha chegada,
como se soubessem das histórias que trago, de declarações líricas entregues às aventuras, do fisco federal e vivências poéticas.
O ar, agora mais fresco, é um bálsamo que cura minha alma
— carreiriana —
já simplesmente descansada.
E cada canto cego do meu canto poético parece sussurrar: "Bem-vindo sejas, de volta, meu poeta camarada."
Na cozinha da C.P.P., os aromas familiares são uma sinfonia de bem-estar,
O café fervente, uma ode poética
— Ilariana —,
à tranquilidade que só aqui posso encontrar.
O sofá, velho companheiro, molda-se ao meu corpo com um carinho poético inigualável,
E a lareira desta casa, crepita histórias de noites e dias passados, em um ritmo simplesmente, sensacional e agradável.
As lembranças dançam nas sombras, projetadas pela luz suave do entardecer,
e cada objeto, cada quadro na parede cor violeta,
parece ter uma história simplesmente lindíssima a me contar.
O computador, com sua tela brilhante, é uma janela para o mundo futuro distante lá fora,
mas hoje, minha atenção pertence ao presente, ao aqui, agora.
Meu retorno é uma feliz melodia, um poema escrito nas entrelinhas das estrelas do meu teto,
onde cada constelação é uma memória, cada brilho um afeto.
Nos corredores ecoam risos da literária Margarida, da Edith, da linda morena, a misteriosa Fênix (Ana Lúcia), da Lilian, minha mestra querida e no divã, minha querida diva Márcia.
Passados, promessas futuras e o tempo, sempre gentil, faz as pazes com minha doce e ardente chegada.
A cama, com seus lençois macios, é um convite ao descanso da correria de maio merecido,
e ao deitar-me,
sinto que o mundo, por um momento, está em perfeito equilíbrio.
As preocupações do dia se dissipam como névoa ao sol da manhã, e meus sonhos,
antes vagantes e viajantes, encontram aqui sua terra firme e sã.
Meu retorno é mais que um simples voltar,
é um reencontro com a essência, um despertar para a escrita, para a leitura e o poetar.
Aqui, entre os murmúrios do lar (cantinho poético) e o silêncio do pensamento, encontro paz, encontro abrigo, encontro o meu verdadeiro alento.
Eu voltei!
#JoaoCarreiraPoeta. — 20/05/2024. 6h10
Comentários
Isto é, carissimo amigo, um conhecimento profundo daquilo que somente os poetas tem essa brilhante inspiração.
Parabéns
Abraços
Bridon
Obrigado Bridon voltei dia 20/05.
Voltou com muito estilo.
Estou aprimorando constantemente,
meu estilo e meu cognitivo somente pra você.
🫂.
#JoaoCarreiraPoeta.
E eu estou vibrando de alegria....Tua volta veio recheada de beleza. Estou feliz e encantada Obrigada por estar entre suas apreciações.
. Parabéns.
Um forte abraço
Gratidão Mácia,
realmente estou muito feliz por estar de volta.
Obrigado por tuas lindas palavras.
#JoaoCarreiraPoeta.
Que bom que está de volta, suas crônicas são sensacionais.
Olá Jorge bom dia,
quanto tempo. Gratidão por tuas palavras.
Um forte abraço.
#JoaoCarreiraPoeta.
Seja bem-vindo Dr Carreira.
A casa é sua e lhe dá abrigo amigo
Abraços
Obrigado meu amigo, nem queira saber como é bom estar de volta.