De repente...
De repente senti - me um porto vazio;
Sem nada que traga de volta a alegria.
Meu corpo febril está tremendo de frio,
Voltou para mente a angústia arredia.
Então me pergunto por quê essa incerteza,
Se ontem feliz fitei o sol ir embora,
Estava tão livre, com tanta destreza
Que os gritos sufocados, pus pra fora?
Agora há um enlace da dor- solidão...
Absorta não quero sentir mais nada.
Estou tão perdida com tanta exaustão
Desejo no canto ficar encostada
Pensar o que passa no meu coração.
Este coração que embala meus sonhos,
Que sempre pulsou forte ao lembrar do amor...
Dá força a escrita nos versos que componho
E seu alimento é mirar o esplendor.
De repente a angústia arredia vem mansa
Nublando meu dia, trazendo um medo
Um medo que entender, a mente, não alcança.
Quem dera poder descobrir o segredo
Que mexe comigo quando a alma descansa!
Márcia A Mancebo
15/02/2022
Comentários
muito bom
Efusivos parabéns por essa nova excelente concepção/compartilhamento! Philia e Namastê!
Repentinamente o humor muda, transformado pela melancolia!
Parabéns, Marcia!
Um abraço!
Um mistério, uma transformação repentina .
Coisas de poeta... Obrigada, Miguel.
(Fiz com palavras que estava em tela, então saiu esse poema
Visite o grupo: Desafio de palavras.)
Cara Márcia:
Parabéns pelo poema que, como disse Margarida Madruga, parece intrínseco à alma da artista. Lembra, em nosso mundo tropical, a brisa tenuemente tépida da varanda, após o mergulho do sol: misto de serenidade e nostalgia. Abraço; j. a.
Cheguei a conclusão que um não vive sem o outro.
Obrigada amigo querido, pelas apreciação da leitura.
Um abraço
Obrigada pela visita e comentário, Margarida.
Inpiração maravilhosa, Parabéns Márcia
Obrigada Lilian.
Bjs