Delírio

Delírio

Se onde estiveres, ouvires ruídos
São as ondas do mar que estão bravias
Sentem comigo o coração ferido
Choram comigo quando morre o dia.

Se não veres no céu estrelas brilhando
São os meus olhos que luzes não irradiam,
Pois, estão inchados… Eu estou chorando
Perderam a cor e não mais lumiam.

Se não sentires aroma das flores
É a minha alma que triste suspira
Perdera a vontade — sentir olores
este pobre ser quase não respira.

E onde estiveres sentires a brisa;
A brisa do mar tua face roçando
É a saudade que me martiriza
E sinto que estou teu nome chamando.

Márcia Aparecida Mancebo
15/02/24

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Comentários

  • Gestores

    Muito belo DELÍRIO. Escrita majestosa. DESTACADO.

  • Confesso que desconhecia tamanho talento, não na vida mas sim na poesia, julgava ser um poeta pequeno e perdido no mundo. Eis que leio o seu poema e sou automaticante refem da forma como escreve e se exprime. São poemas assim que me fazem cada vez mais adorar a poesia.

    O céu aqui não está nublado hoje, mas o seu poema desviou as nuvens. Que lindo poema! Abraços 

  • Eu bailei ao som dos seus versos. 

    Maravilha de composição poética. Aplausos 👏🏽 

  • Realmente, sua arte de escrever é mesmo um delírio merecendo sempre destaque aqui e em nossos corações.

    Um forte abraço minha querida.

    Indubitavelmente, quando eu me for (que eu me vou e você também) desse mundo, sentirei enorme falta de ti.

    Um fraterno abraço.

    #JoãoCarreiraPoeta 

  • Que encanto de Poesia.Um delírio

    Parabéns por bela publicação amiga Márcia

    Abraços 

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