Delírio
Meu viver é um composto de sentimentos:
E neste circunspecto sigo os meus dias.
Ora escrevendo o que vem ao pensamento;
Ora enaltecendo a minha fantasia.
Neste delírio revejo estações
E glorifico-me com a primavera.
Chego a sentir o aroma da plantação:
Que me levam ao sonho de antigas quimeras…
Antigas quimeras, ilusões do passado;
Lembrá-las judia meu velho coração…
Às vezes sinto-o um alpendre quebrado:
Ao se amargurar co’ fel a solidão.
Este ser, antes, enfático, tem timidez.
Escreve versos com tinta da saudade:
Neste complexo viver se satisfez
Escondendo-se na sua fiel verdade.
Márcia Aparecida Mancebo (10/08/24)
( atividade do grupo Desafio Poético com as palavras em negrito )
Comentários
Vou qualquer hora pedir um poema para você com vocábulos degradantes.
Tenho certeza que sairá uma perfeição. Habilidade total.
Obrigada pela apresentação, Margarida. Será um prazer.
Bjs
Oi Márcia
Um belo e verdadeiro poema.
Cada vez tenho mais certeza de que, não só eu, mas também os outros sonhadores percorrem as vidas
seguindo passo a passo tudo aquilo que a inspiração poética vive dentro de cada um de nós.
"Ora escrevendo o que vem ao pensamento;
Ora enaltecendo a minha fantasia."
Me encaixo plenamente neste trilhar da poetisa.
Parabéns
Abraços
Bridon
Obrigada, Bridon!
Um ótimo dia
Márcia
voce transcreve um amor platônico e instransferivel
que voce viveu e foi maravilhoso
onde palavras, sentimentos e até delirios do coração por viver um grande e unico amor
maravilhoso
um abraço
Obrigada,Davi!
Um abraço
Márcia minha querida poetisa.
Composto, primavera, judia e enfático.
Mas, a sutileza, a perspicácia do "Delirio" foi e é sensacional.
Você é genial.
Um carinhoso abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Obrigada João.
Um abraço