Desarranjos

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Desarranjos
 
E chegam-me notícias do laboratório,
A registrar meus internos desarranjos:
Valham-me Todos os Santos e Anjos,
Que agora o tratamento é compulsório.
 
Temo me diga o clínico, provavelmente,
(Quisera eu fosse tão só idéia empírica),
Que mister se faz severa restrição etílica
E com parcimônia doravante me alimente.
 
Ah, sina inglória. É mesmo triste desdita
Que me causa esse desacerto hepático.
E me vejo, então, sombrio, sorumbático,
Privado do escocês, do vinhedo, da birita...
 
Mas Deus é bondoso. Tenho esperança
A que breve eu retome bastante saúde.
E possa brindar, em saudável plenitude,
Tim-tim, tim-tim, mas com temperança
 
pedro avellar
07/12/2022
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Pedro Avellar

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Comentários

  • Cuidar da saúde é primordial, e certamente logo estará em ´´otimas condições físicas. Saudações e votos de um Abençoado Natal.

    • Muito obrigado, Lilian.

      Um Natal abençoado para você também.

  • 10905424075?profile=RESIZE_400x

    • Fico muito agradecido e envaidecido pelo teu elogio, Márcia. Obrigado, de coração!

  • 10905421889?profile=RESIZE_192X

  • Olá Pedro Avelar:

    Com toda certeza sua saúde volte a brilhar.

    Belo poema.

    Abraços

    Bridon

    • Muito grato, caríssimo Julio Cesar.

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