DESLUMBRE

Quando duas línguas se tocam

O mundo de quem deseja o beijo

Torna-se oração perfeita

 

Sabores ardem sedentos

Nesse encontro de saliva e espasmos

Extraindo dos lábios molhados

Aceites inaudíveis das vozes dos hálitos

 

Da ternura única e efervescente

Todo perfume tateia o momento

Assistindo espargir pela sala do anseio

A dissimulada fome engolindo as palavras

 

Dado ser afoito intenso e místico

O espírito aguarda que o corpo entreveja

Pelos olhos fechados em êxtase

O deslumbre da língua quando beija

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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