Dias cinzentos
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Acordo.
A madrugada se mostra através de véus
das brumas de cerração que escondem as casas.
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Vejo luzes piscando, carros partindo.
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A chuva fina deixa as ruas molhadas.
O pensamento transmuta, viaja.
Lembranças de um tempo de outrora.
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Tudo devia ser silêncio, mas não é.
A vida segue seu rumo, sua sina.
Não importa os pingos que molham minha janela.
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M.A.Oliver/Alma amiga - 10/01/2022 - 02:25hs
Este poema me foi intuíto junto com a Oração do silêncio.
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Comentários
Belissimo, Angélica!
Parabéns querida.
Obrigada Márcia querida!
Obrigada Joaquim pela visita!
E cada pingo com sua história...belo minha amiga. Deus a abençoe
Obrigada Carlos pela visita!
Cara Angélica:
Belo e intenso poema. Carros partindo e luzes luciluzindo nos anoiteceres grises é a primorosa imagem da vida, na sua transmutação irreprimível, e onde o melhor que empreendemos é refazermos as balizas a cada instante, retraçando os itinerários, para nossa essência permanecer a mesma... Abraço; j. a.
Sim J.A.! A vida sempre estará em movimento, quer queiramos ou não.
Depende de nós traçarmos o caminho que melhor nos sirva no momento.
Obrigada pela visita.
É Angel ...
E não importa os pingos que molham nossas janelas
Quer sejam d chuva
Quer sejam de lágrimas
A vida precisa seguir ...
Bem sei como é
Parabéns
Mesmo em meio a tristeza podemos encontrar paz 💜🙏
Sim Aninha querida! Sempre em frente com Deus no comando!
Obrigada pelo carinho!
Lindo e Filosófico. Parabéns
A vida segue seu rumo, sua sina.
Não importa os pingos que molham minha janela.