DILEMA
Urge eu partir, pra esquecer meu queixume,
pois que frear tua lembrança é preciso!
Na praia, as ondas bordam teu sorriso,
e a brisa, leve, evola o teu perfume!
Olhando o céu azul te realizo,
e, no poente, contemplo teu lume!
Ando sem rumo, a dor Minh ‘alma assume,
e a saudade, no horizonte, eu diviso!
Porém, na calma da noite, ao luar,
revivo aquele tempo, singular,
e me pergunto, aflito, entre dilemas:
Sossego a dor, que na mi! Alma estua,
ou, então, crio, da lembrança tua,
versos sublimes para meus poemas?
Comentários
Nelson
Maria Isabel não sai da cabeça do poeta
e o dilema fica assim
escrevendo, revivendo sofrendo
seu versar é maravilhoso
um abraço
Muito lindo seu Soneto...Em. Versos de Encantar em expressivo e acertado vocabulário.
Quem nunca teve uma Maria Isabel
E, como sempre seus versos se desenvolvem neste Dilema e com suas digitais sempre nos trás uma bela surpresa ao finalizar a Poesia.
Este Poema de Amor, sempre uma temática poética encantadora, tem nas adversidades do Amor as lembranças que formam versos sublimes para a Poesia do Poeta. Aqui está a surpresa agradável de leitura da finalização da Poesia. Sempre um encanto...
Parabéns prezado Poeta Nelson Medeiros por mais esta generosa obra par nós leitores.
Abraços fraternos.
Esteja bem feliz
Meu Deus.... que soneto mais lindo!!!! Parabéns!
Sossego a dor, que na mi! Alma estua,
ou, então, crio, da lembrança tua,
versos sublimes para meus poemas?
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Um abraço
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