DILEMA

 

 

13552011062?profile=RESIZE_710x

DILEMA

Urge eu partir, pra esquecer meu queixume,
pois que frear tua lembrança é preciso!
Na praia, as ondas bordam teu sorriso,
e a brisa, leve, evola o teu perfume!

Olhando o céu azul te realizo,
e, no poente, contemplo teu lume!
Ando sem rumo, a dor Minh ‘alma assume,
e a saudade, no horizonte, eu diviso!

Porém, na calma da noite, ao luar,
revivo aquele tempo, singular,
e me pergunto, aflito, entre dilemas:

Sossego a dor, que na mi! Alma estua,
ou, então, crio, da lembrança tua,
versos sublimes para meus poemas?

 

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Nelson de Medeiros

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Nelson

    Maria Isabel não sai da cabeça do poeta

    e o dilema fica assim

    escrevendo, revivendo sofrendo

    seu versar é maravilhoso

    um abraço

  • Muito lindo seu Soneto...Em. Versos de Encantar em expressivo e acertado vocabulário.

    Quem nunca teve uma Maria Isabel

    E, como sempre seus versos se desenvolvem neste Dilema e com suas digitais sempre nos trás uma bela surpresa ao finalizar a Poesia.

    Este Poema de Amor, sempre uma temática poética encantadora, tem nas adversidades do Amor as lembranças que formam versos sublimes para a Poesia do Poeta. Aqui está a surpresa agradável de leitura da finalização da Poesia. Sempre um encanto...

    Parabéns prezado Poeta Nelson Medeiros por mais esta generosa obra par nós leitores.

    Abraços fraternos.

    Esteja bem feliz 

  • Meu Deus.... que soneto mais  lindo!!!!  Parabéns!

     

    Sossego a dor, que na mi! Alma estua,

    ou, então, crio, da lembrança tua,

    versos sublimes para meus poemas?

     DESTACADO 

    Um abraço 

    O vídeo não consegui abrir 

     

This reply was deleted.
CPP