Dolorosa calma
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Ao observar a lápide fria
que guarda o amado inerte
sente o abismo, a loucura ímpia.
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Ela esconde a face e protege a alma.
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Nada mais resta, só a dolorosa calma.
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Abatida foi em seu esplendor.
Aniquilada junto com seu amor.
Morta-viva a vagar, incauta.
M.A.Oliver
Desafio Gabriel: " Ela esconde a face e protege a alma"
Imagem de Enrique Meseguer: https://pixabay.com/pt/photos/g%c3%b3tico-fantasia-sombrio-cemit%c3%a9rio-3631291/
Comentários
Bela poesia com tom fúnebre e muito intenso. Parabéns
Obrigada Lílian querida!
Tomo a liberdade de colocar aqui o dueto que Edith Lobato fez na ocasião em que postei pela primeira vez este poema:
Anjo caído
No poço da desilusão do teu amor,
resta-me este tempo descorado,
no tic-tac de cada hora que escoa.
Tua saudade rasga minhas entranhas.
e em confinamento me deixo ficar
no exílio de um vazio que não explico.
No quarto cheio de hera, jaz meu corpo.
Talvez eu volte a me encontrar no alvorecer.
Edith Lobato
Ficou lindo!!!
Parabéns
Obrigada Márcia querida!
´Um sentimento de uma dor onde um tudo parece vazio na vida, que traduz somente o amargo nas essências do mais inrtenso viver
Obrigada José Carlos pela visita e comentário!
Obrigada Joaquim pela visita!
Que lindo...e confesso que o fundo sonoro ( que eu adoro!!!!) fez com que as portas se abrissem e as palavras entrassem com suavidade
Adorei!! fica com Deus
Obrigada Carlos pela visita!