ERRANTE

 

ERRANTE

 

Cavalgando pela estrada poeirenta,

Segue a passo lento

O peão de boiadeiro

Que aprendeu a lidar com o tempo

Agora seu melhor companheiro.

Conduzindo a manada modorrenta.

Ele não tem pressa em chegar,

Leva no peito a saudade

E no coração a possibilidade

De seu amor encontrar.

 

Em cada parada,

Programada ou forçada,

Ele se enche de coragem

Ansiando pela chegada

Após longa viagem

Aos braços de sua amada.

 

Vai boiadeiro singrando

O mar de adversidades,

Sempre lutando

Nem sempre ganhando,

Com a certeza sentida

De que todas as dificuldades

São pequeninas

Ante a grandeza de sua alma

E da sua fé

Que supera toda iniquidade.

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Antonio de Jesus Trovão

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Comentários

  • Grato a todos pelos comentários elogiosos e pela "dica" da linda Edith!

  • Belo poema! Parabéns!

  • Bonito poema, Antonio.

    Faltou a sua autoria logo abaixo do texto (seu nome).

    Parabéns pela composição.

  • Lindo poema. Parabéns!

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