ESPUMAS

Este poema que ao acaso chega

Diante dos olhos teus

Nada é senão mera espuma ilusória  

Embarcada em falsa onda em movimento

 

Espuma desnecessária que circunda

Os cascos das embarcações aos gritos

Espuma fictícia que explode da raia

Quando a agua lambe os pés ou a pedra

Espuma sem noção que se envereda

Por um segundo filtrada pela praia

 

E ainda assim de tão desprotegido

Vive insignificante sem se desmanchar

Existe incompleto perdura e persiste  

Porque o sentido da palavra é a densidade do infinito

E a ilusão do poeta desse tamanho do mar

 

PSRosseto

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Paulo Sérgio Rosseto

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