O poeta foi à praça
Saiu sem graça.
Ninguém o viu,
O verso sumiu.
Olhou para cima
Procurando uma mina.
Um simples caninho de água,
Mas foi para a Nicarágua.
O poeta ficou desolado
Nem mesmo viu alguém do lado.
Saiu sem olhar para trás,
Pensou ser incapaz.
Pegou a caneta e o papel
Fez um verso sobre o mel.
Rasgou e o jogou fora.
A inspiração não estava na hora.
Esqueceram, sim, do poeta,
Ele pensou ser atleta.
Correr e fazer verso,
É melhor que ser perverso.
José Carlos de Bom Sucesso
Comentários
Show! Poesia cadenciada e bem elaborada no tema. Parabéns
Olá José Carlos,
Lindo estes seus versos criativos.
A poesia é um nicho nas sociedades. Muitos poucos gostam e lêem.
Livros também.Assim as sociedades mais são violentas, cruéis e desiguais.
parabéns
antonio domingos