Quando a posse do amor é presente despretensioso
E o beijo
Mostra a estrada que se descortina com pernas entrelaçadas
No chão
Teu olhar crava em meu peito o convite que não recuso
Nudez
Traço destinos em cada curva de contornos sinuosos
Magia
E a sedução que bebo em teu corpo delirante
Eu somo os toques em tua pele contando nos dedos
Prazer
O sussurro dos teus lábios acorda vulcões adormecidos
Lava
E aquela ardência percorrendo as veias
O dia seguinte será agenda não cumprida
Descanso
Não sei quantas vezes se morre em uma noite de amor
Eterno ressuscitar
(Cláudio Antonio Mendes)
Comentários
UAU! Verdade, esta ótica que você nos traz quanto a morrer e ressuscitar numa noite de amor é Bem Interessante... Faz pensar profundamente... Brilhante, caro poeta... Aplausos!