ETERNO RESSUSCITAR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando a posse do amor é presente despretensioso

E o beijo

Mostra a estrada que se descortina com pernas entrelaçadas

No chão

 

Teu olhar crava em meu peito o convite que não recuso

Nudez

Traço destinos em cada curva de contornos sinuosos

Magia

E a sedução que bebo em teu corpo delirante

 

Eu somo os toques em tua pele contando nos dedos

Prazer

O sussurro dos teus lábios acorda vulcões adormecidos

Lava

E aquela ardência percorrendo as veias

 

O dia seguinte será agenda não cumprida

Descanso

Não sei quantas vezes se morre em uma noite de amor

Eterno ressuscitar

 

(Cláudio Antonio Mendes)

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Comentários

  • 137531909?profile=RESIZE_710x

  • UAU! Verdade, esta ótica que você nos traz quanto a morrer e ressuscitar numa noite de amor é Bem Interessante... Faz pensar profundamente... Brilhante, caro poeta... Aplausos!

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CPP