Fio de Ouro
Minh’alma prende-se ao corpo
Por um fio de ouro
Sou escrava lírica desse mar revolto
Navego em espumas
Uso a força de um touro...
Ouvem-me as ninfas
Socorrem-me as fadas.
Canto, pois, minha lira
Meu amor secreto
E, num pensamento alado,
Revelo meu segredo que gira...
Sou a verdade desse fio de ouro
Que tento preservar.
Sou empecilho qu’essa vida corteja
Mas não me deixo vulnerável
Ante o sofrimento que adeja
Pelo meu corpo debilitado
E por onde uma dor imponderável
Resiste à analgesia do tempo.
Com o olhar para o etéreo manto, clamo
Para minha doce musa, alvacenta
Amada lua a quem sempre chamo...
Por que não acalmar o choro
Desse céu noturno sem estrelas
E cortar o espaço nesse fio de ouro?
Mena Azevedo
Comentários
Márcia, meu amor, sinto-´me agradecida com o teu comentário! Bjs.
Eudália, querida, muito obrigada! você tem essa sensibilidade
para perceber... Bjs.
Oh! Marso, muito obrigada! Saudades de você! Beijos!
Obrigada, Edith!
Amei a nova performance da página. Parabéns!
Há muito tempo não venho aqui. Ocupações...
Beijos, querida!
Parece um canto, poema lírico, exuberante.
Parabéns Mena! Linda obra.
Mena sensibilidade e beleza em cada frase adorei abraço...