Oh, medo obscuro e sem sentido
Que me faz tremer sem razão
Que me faz fugir do desconhecido
E me deixa sem chão
Fobia, palavra que assombra
Que me faz sentir tão pequeno
Que me faz perder a compostura
E me deixa sem nenhum consenso
Medo de altura, medo de aranha
Medo de tudo o que é diferente
Medo de não ser aceito, medo de falha
Medo que me deixa impotente
Mas a fobia não é minha inimiga
Ela é uma parte de mim
Ela me ensina a ser mais forte
E a enfrentar o que me faz ruim
Então, eu abraço minha fobia
Ela é parte de quem eu sou
Ela me ensina a ser corajoso
E a enfrentar o que me faz pavor
Que a fobia não me defina
Mas sim, me faça crescer
E que eu possa ser mais humano
E aprender a viver
Comentários
Fobias são terríveis e paralisantes.
Tema perspicaz.
Parabéns pelo poema, mostrando que o nosso diuturno andar sobre cordas bambas é que nos faculta o primor na arte do equilíbrio, a mesma que — ao final do número — arranca o aplauso da audiência. Abraço; j. a.
A fobia pode ser revertida. Felicitações pela inspiração aguçada.
Boa tarde Lírio Resende: —
Fobia palavra que me assombra e me faz cair de joelhos diante de tua escrita.
Parabéns.
#JoãoCarreiraPoeta.