Na mesma janela a olhar no infinito, as luzes lá longe de um barco à vela; a brisa que passa, e logo se esconde feito a dor que habita em meu coração.
O pensamento expõe a história em tela a trama, o drama, o sabor dos beijos ainda guardados, os desejos em chama a clamarem na foz dos sentidos, aflitos.
O preço pago em dobro, triplicado em ânsias, dores, prantos, decepções. Na nascente dos sentimentos, declinaram estações. Jardins minguaram, sobre o pó desta realidade onde repousa este amor que ainda resiste, feito última folha outonal, em árvore desnuda.
Comentários
Muito belo! na calada da noite, tudo acontece... amei! Bjs.
Muito lindo teu poema.
Inspirou-me!
Parabéns, amiga querida.
Folha outonal
Na mesma janela
a olhar no infinito,
as luzes lá longe
de um barco à vela;
a brisa que passa,
e logo se esconde
feito a dor que habita
em meu coração.
O pensamento expõe
a história em tela
a trama, o drama,
o sabor dos beijos
ainda guardados,
os desejos em chama
a clamarem na foz
dos sentidos, aflitos.
O preço pago em dobro,
triplicado em ânsias,
dores, prantos, decepções.
Na nascente dos sentimentos,
declinaram estações.
Jardins minguaram,
sobre o pó desta
realidade onde repousa
este amor que ainda resiste,
feito última folha outonal,
em árvore desnuda.
Edith Lobato - 5/06/18
Que bom que te inspirou nos rendendo mais m dueto. Vu frmatar. Obrigadoooooooooo!
Muito bela poesia...Ainda resta a saudade e lembranças...Aplausos mil