Eis minha fotografia...
Como? Não me vês?
Ora, olha com atenção
Sou aquele teu irmão
Que, criança, adolescente,
A teu lado conviveu
Naqueles tempos de magia!
Bem, acho que, talvez,
Não me reconheces
Porque a foto se esvaeceu...
Pudera! O tempo, inclemente,
Desatento às nossas preces,
Levou-nos a caminhos distintos,
Percorrendo alamedas ou labirintos...
Então, eu te proponho:
Fecha os olhos. Fica imerso em calma -
E assim, com os olhos da alma,
Me reconhecerás, eu suponho.
Ah, o meu nome tu não recordas?
Ora, isso é de menos, concordas?
Sou teu amigo – só busco harmonia...
Importa mesmo é o que vê o coração -
É a fraterna caridade, é o amor, a luz.
E nesse quadro, de modesta moldura
Verás quem quiser, com ternura,
Quer seja conhecido por José ou Maria,
Pedro, Teresa, Antonio, Marta, João,
Ou até mesmo se denomine Jesus!
Comentários
Pedro:
Simplesmente fantástico, caro amigo
"Importa mesmo é o que vê o coração"
Concordo com você em tudo que tua inspiração levou a criar algo assim tão belo.
Parabéns
Abraços
Bridon
Fico grato e lisonjeado, caríssimo Julio Cesar.
Maravilhoso poema, Pedro!!!
Parabéns.
DESTACADO
Um abraço
Muitíssimo agradecido, Márcia.
A beleza de uma moldura vazia e um poema, nos faz refletir sobre nossos próprios sentimentos, histórias contadas e não contadas. Parabéns Pedro!
Abraço com carinho!
Muito obrigado, Helena.
Que relíquia poeta! Que emção! Parabéns!!
Agradeço muito, Editt. Fico lisonjeado com teu comentário.
Pedro
Digamos que seja reflexos de imagens gravadas no coração
Consegui ver várias fotos quando fechei os olhos e abri o coração
Muito lindo versar e sua ideia foi ótima
Parabéns
Um abraço
Acho que é isso mesmo, Dimas. A gente mantém gravadas imagens do que foi importante, do que nos forjou.
Muito obrigado.