IDA E VOLTA

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Finda o dia na velha Praça da Matriz...
Pensativo fico olhando o bailado feliz
dos pardais voltando à velha árvore da pracinha...
Elas saem silenciosas na alvorada
e, retornam palradoras em revoada
a seus abrigos à tardinha...

E sentindo a tristeza que me enlaça,
eu penso quem seus rumos traça,
no percurso que tem ida e volta...
E a dor que à minha alma invade
muito mais do que saudade,
é quase uma revolta...

Ah! triste sina a que me resta!
Minha avezinha partiu em festa
foi sem rumo e ao céu se alçou...
E fico à tardinha pensando,
sozinho de Deus indagando,
porque nunca mais voltou...

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Nelson de Medeiros

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Comentários

  • Sublime versos a ausência de um amor eternizado na saudade e na lembrança. Que seja sempre bem vinda as lembranças,mesmo se trás saudade.  

  • Quanta sensibilidade na tua escrita! Admirável inspiração. Feliz domingo, Nelson 

  • Boa noite Bardo Nerso!

    O seu poema não é desprovido de beleza,

    muito pelo contrário, é uma

    "belezura"!

    Sim!

    Uma beleza incomensurável,

    simplesmente, arquitetado na medida certa,

    prontinho para acertar nossos corações apaixonados pela poesia.

    Parabéns!

    Um abraço.

    #JoaoCarreiraPoeta.

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