Quando no silêncio das horas o vento, Lambe esse chão rosado por onde pisei, Ergo-me diante do caos, moribundo e lento, E tento prender o tempo em fuga, eu sei.
Todas as alamedas são vestígios, agora; O banco de pedra ainda resiste ao tempo, Junto a velha paisagem desbotada, namora Um eco de felicidade perdida em desalento.
Por esses vales cinzentos que bem conheço, Vezes sem conta o espiríto vaga, Entre lembranças que oscilam na memória, A sutil saudade que a mente não apaga.
E assim, o amanhã é bordado que não se revela É sonho que não se sabe ser realizado, O descanso poderá ser eterno, O fechar dos olhos, o fim enconberto pela solidão.
Uma das grandes certezas da vida é a morte, só não se sabe o dia. No mais, parece que tudo oscila e, penso que estas questões tem muito haver com a natureza do homem, sua capacidade reflexiva, esta capacidade de reflexão causa agonia, aflição no homem. Não vemos os outros animais com tais preocupações, o tempo é o que é para eles, mas para o homem é diferente por muitas razões e, penso que uma delas é a capacidade de senti emoções. Amei ler, amei esse poema, tanto que me inspirei e deixo o texto gerado desta inspiração.
Um honra ter a sua parceria nesta peça! Minhas reverências e meus aplausos junto com minha gratidão.
O tempo é realmente um fator de consciência, a partir das preocupações e refexões que ele nos permite. Só a nós ele permite. Por isso, as viagens que fazemos ao que passou e ao que ainda sonhamos vão sendo a matéria-prima do que vamos vivendo no presente.
Muito obrigado, mesmo, pela delicada inspiração com que me presenteou! Reformatei a publicação e vou divulgá-la também no grupo de Duetos!
Sua inspiração sempre traz belezas e agora nos brinda com esse escrito impecável. Suas páginas nos trazem o valor e a beleza do amor pela poesia. Deleitei-me aqui com toda essa maravilha acariciando a alma da gente. Cumprimentos, Rofatto! Você é um poeta que enobrece a arte de poetar, de interatuar, e nos inspira muito.
Comentários
Lindo perfeito dueto Edvaldo e Edith parabéns adorei abraço...
Inexato
Quando no silêncio das horas o vento,
Lambe esse chão rosado por onde pisei,
Ergo-me diante do caos, moribundo e lento,
E tento prender o tempo em fuga, eu sei.
Todas as alamedas são vestígios, agora;
O banco de pedra ainda resiste ao tempo,
Junto a velha paisagem desbotada, namora
Um eco de felicidade perdida em desalento.
Por esses vales cinzentos que bem conheço,
Vezes sem conta o espiríto vaga,
Entre lembranças que oscilam na memória,
A sutil saudade que a mente não apaga.
E assim, o amanhã é bordado que não se revela
É sonho que não se sabe ser realizado,
O descanso poderá ser eterno,
O fechar dos olhos, o fim enconberto pela solidão.
Edith Lobato - 03/10/18
Uma das grandes certezas da vida é a morte, só não se sabe o dia. No mais, parece que tudo oscila e, penso que estas questões tem muito haver com a natureza do homem, sua capacidade reflexiva, esta capacidade de reflexão causa agonia, aflição no homem. Não vemos os outros animais com tais preocupações, o tempo é o que é para eles, mas para o homem é diferente por muitas razões e, penso que uma delas é a capacidade de senti emoções. Amei ler, amei esse poema, tanto que me inspirei e deixo o texto gerado desta inspiração.
Lindíssimo poema, Edvaldo.
Receba meu sinceros apalusos.
Destacado!
Grato, Edith!
Um honra ter a sua parceria nesta peça! Minhas reverências e meus aplausos junto com minha gratidão.
O tempo é realmente um fator de consciência, a partir das preocupações e refexões que ele nos permite. Só a nós ele permite. Por isso, as viagens que fazemos ao que passou e ao que ainda sonhamos vão sendo a matéria-prima do que vamos vivendo no presente.
Muito obrigado, mesmo, pela delicada inspiração com que me presenteou! Reformatei a publicação e vou divulgá-la também no grupo de Duetos!
Grato, Angélica! Que lindo comentário-enfeite: leio e vejo com prazer redobrado!
Sua inspiração sempre traz belezas e agora nos brinda com esse escrito impecável. Suas páginas nos trazem o valor e a beleza do amor pela poesia. Deleitei-me aqui com toda essa maravilha acariciando a alma da gente. Cumprimentos, Rofatto! Você é um poeta que enobrece a arte de poetar, de interatuar, e nos inspira muito.
Grato, Sam! É muito bom ter um reotrno positivo dos amigos!
E você ainda me traz a generosidade da sua visita com muitos elogios - só posso agradecer. De coração, agradeço!
Que belo seu poema, poeta Edvaldo!
E, nessa incerteza das coisas, vamos
vivendo com nossas histórias, marcadas
muitas vezes por dores, outras por alegrias...
Boa noite, beijos...
Grato, Mena! Até o tempo é uma incerteza, não é mesmo? Esquecemos o presente na suadade, vivemos o futuro na esperança!
Boa noite, bj!