Indigência (Poema)
Furacão que machuca tem nome
Com magia e caos a tudo afeta
Arranca raízes quebra concretos
Tempestade no grau dito oficial
Tem destino plano sobrenatural
Monção de mutuca tem epítome
Matiz trazia desordem o profeta
Desbanca suítes álgebra dos excretos
Majestade celestial grito exponencial
Vítima da vítima virá vezes sem escetos
As folhas secam ao sol nas calçadas, e
Nas ruas de barro rolam de objetivo
Montam lixão sobre aquele homem
Cobre-o salada de ervas ele eletivo, a
Dupla encarnação vida corte diretivo
Transforma-se em um monte altíssimo
Disforme a visão não vê aquele homem
Coberto em folhas prensadas, o diletíssimo
Validade vencida fede a custo caríssimo
Indigente sucumbiu seco subiu um Totem
Fim
Antonio Domingos
05\10\2019 2:14h
Comentários
Agradecido amiga Edith Lobato,
Que o meu Senhor me dispense Paz e Saúde.
Não tenho dom nem talento para nada em especial, mas o criador me proveu de um titinho de inteligência.
antonio
Linda composição, Antônio!
Meus parabéns!
Bom dia.
Obrigado estimada Marcia
Sempre nos ofertando com sua atenta leitura e precioso comentário.
abraço
antonio