Lágrima quente
(Soneto)
Sentir a tal saudade é tão bonito
Que nela perco - me toda, a sentindo
O jeito de lembrar sempre medito.
Tudo parece igual, se repetindo!
É longo o caminhar... é infinito!
Estrada com espinhos me ferindo
Quem sente, sabe bem, desse conflito.
Parece suplicar aos meus ouvidos!
E como dói lembrar quem foi tão cedo
Quem num sussurro contei meu segredo!
Em seu regaço a paz acalentei...
Essa lágrima quente que derrubo
É por pensar demais no rosto rubro
Que muitos beijos lá depositei!
Márcia A Mancebo
Comentários
Lindo soneto. Merece o destaque e os aplausos, Márcia.
Obrigada Margarida 🌹
Cara amiga:
Parabéns pelo soneto, a recender o agridoce perfume da nostalgia.
Abraço; j. a.
Obrigado J A.
Um abraço
Obrigada Edith pela interação.
Vou postar no grupo dueto os nossos sonetos
Obrigada Edith
Belo teu soneto.
A saudade
Amiga essa vida é feita de tudo,
e nela a saudade é barco acorado
no cais do passado, porém sobretudo,
a saudade é a história em tempo dourado.
Amiga eu te digo com toda certeza:
a saudade vigia os portões do presente,
ela vem feito as águas com bem sutileza,
irrigando a história da vida da gente.
A saudade às vezes vem cheia de risos,
e cheia de cantos de vozes queridas,
de gente que a gente um dia gerou.
Outras vezes, amiga, a saudade é dorida
porque ao presente ela traz quem partiu
e findou a história na história da gente.
Edith Lobato
Lindo soneto, Edith. Parabéns.
Arrumei as estrofes do soneto.