Ainda tenho retido na memória:
Livros na estante, a sala, colorindo,
A velha mesa com rascunhos da história,
Muitos poemas que escrevi sorrindo.
A mesma luz que outrora iluminou
aquela sala, refúgio das horas,
Que o amor em meu peito, forte, apertou
De uma paixão nascida em plena aurora.
Quanta emoção ao rever aquela sala,
recheada de anseio juvenil.
Fixo os olhos na poltrona; ouço tua fala...
Tenho a impressão que uma porta se abriu.
E, uma lágrima de saudade rola quente
Ali, sozinha, recordando o passado,
Que tão distante inda não me é indiferente,
Lembrança ardente por muito ter te amado.
Márcia Aparecida Mancebo
27/04/25
Comentários
Cara Márcia:
Parabéns pela captura de uma atmosfera que transcende à mera contagem dos dias: o reavivar de sentimentos (engastados no microcosmo) suscitado por visitas a velhos cenários do passado.
Abraço; j. a.
Meus parabéns, estimado Antônio, Gostei muito dessa convicção, tão necessária!
Grande abraço!
Maravilhosos versos, querida amiga!
Há lembranças ardentes de doem, mas a dor da saudade por vezes faz brotar lágrimas que purificam.
Meus parabéns e um abraço!
Meus efusivos Parabéns e Aplausos por esta Belíssima Poesia.
Um versar de temática muito amorosa.Os versos nem se fala, tão Lindos amiga.
Mais uma Obra com suas digitais poéticas.
Abraços fraternos amiga Poetisa Marcia Mancebo.
"Lembrança ardente por muito ter te amado" aqui o Amor forte delineado.
Márcia
parabéns
um abraaço
"E, uma lágrima de saudade rola quente
Ali, sozinha, recordando o passado,
Que tão distante inda não me é indiferente,
Lembrança ardente por muito ter te amado."
Que lindeza Márcia!
Encantada eu aqui,,,
Beijosss