Aldravias
cativo 🌻
descabido 🌻
incoerência
Lilian Ferraz |
Aldravias
cativo 🌻
descabido 🌻
incoerência
Lilian Ferraz |
PUBLICADO no CPP
Primeiro Encontro
Lembro-me do primeiro encontro
Naquela pequena e linda praça
Marcamos um horário em ponto
A vida nos parecia um graça
Um aperto de mãos aconteceu
Umas poucas palavras falamos
Nossos rostos certos ruborizados
Aos pássar
Foi tudo uma viagem
Uma passagem
Uma quimera
Eu ando triste
Pensamento fixo
No oceano de lembranças
Do meu peito
Tentando pescar nele
Momentos vividos
Como um velho pescador
Na beira do mar
Olhos perdidos no infinito
Braços cansados
Coração silencioso
Vivendo de
Eu ouço a cada esquina sobre o passado
As pessoas dizem que ele deve ficar pra trás
Importa o presente que ele fique esquecido
Que seja silencioso no máximo um vento fugaz
Talvez eu não concorde...
Vivemos o passado diariamente a cada instante
Pode ser
No mundo dos poemas, onde as palavras dançam,
Eu me torno invisível aos olhos indesejáveis,
Pois se duvidam da minha própria existência,
Seria culpa de Deus ou da sua crença infalível?
Um ser tão pequeno como eu, escondido nas entrelinhas,
Desafia a visão
Frio e quimera
E a madrugada segue gelada
Não dá para ver a lua, sequer a rua
Névoas demais encobrem a cidade
Trazendo a saudade da mocidade,
da infância bela, cheia de amor!
O frio é tanto que cala o vento
Para meu tormento dói todos os ossos…
També
Imaginar minha vida sem sua presença
Transforma o mundo num infinito vazio
Faz das flores peças sem sua flagrância
Terras secas não haveria sequer um rio
Venha toque na pele segure minha mão
Preciso saber a cada dia se ainda está aqui
Não quero saber
Uma tarde fria de julho
O sol vai se recolhendo
O céu agora é dourado
Um pôr de sol lindo!
O sol vai se despedindo
Entre os morros espiando
Ora some, e aparece sorrindo!
Agora vejo o último raiozinho...
O frio deixa o pampa gelado
O gaúcho acende o fog
A gente se machuca tenta caminhar
Tropeça tenta mais e mais uma vez
Até parece ter alguém a nos observar
Forçando-nos a cair de novo ou talvez
Jogamos as cartas a banca leva de novo
A vida vai passando não tem o que fazer
Quem sabe na próxima voltemos
PUBLICADO no CPP
O Piano e o Amor
O piano pleno rascunha a melodia perfeita
Enche o salão e deixa a alma rarefeita
Preenche todo espaço até onde expandir
De peito ereto a convido para dançar
São dois corações nervosos a embaçar
As vistas que que não v
Anoitecer
.
Quão lindo o entardecer se mostra aos amantes
Quando a noite se curva sobre a tarde
E os olhos se encontram, dispensam palavras
Um toque, um carinho, um encontro de corpos
Bailam livres numa dança sensual e quente
Nada importa, o tempo f
Nesta noite eu vou apenas me sentar bem quieto
Vou encher o copo e vou sorver bem devagarinho
Nesta noite eu vou ficar aqui debaixo deste meu teto
Não vou viajar vou me fechar vou tão-só ficar sozinho
De repente as rosas sobre a bancada começam a cant