Livre estás...

Livre estás...

Livre estás...

Cansada do sofrer, vou - me embora.
Não deixarei saudade, nada de mim...
Levarei a paixão que me devora,
e algumas flores do meu jardim.

A indiferença de teus carinhos,
Pouco a pouco me fez entender
Não sou mais aquela no ninho
Que de êxtase te fazia gemer.

O tempo se incumbiu de mostrar
Que não me queres, nem me deixas
Então, prefiro eu mesmo demostrar
Tudo acabou e sem qualquer queixa
O que morreu não dá mais pra resgatar.

Seguirei meu caminho com tristeza.
Mas, com a consciência em paz.
Livre estás, para sanar tua incerteza
E procurar a mulher que te satisfaz.

Márcia A. Mancebo (30/01/2021)

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