Abraçado em ti a solidão morre, e quando escuto essa música uivando como o vento esqueço meus medos e essas Insônias recorrentes e cheias de lamentos,
E o mesmo vento sombrio que assobia como um sussurro de solidão numa canção profana, cuspindo horas que já não existem,
Sei dessa louca batalha de incessante misterio brutal , de viver o pecado, de aprender a perdoar, a agonia floresce e se prostitui nesse último poema, meus desejos são delirios de loucuras que ascendem um fogo faminto por ti,
Abraçando-te abandono vergonhas heréticas, e recolho minhas preces cansadas de esperar o que não se recupera, agora também expulsarei meus desesperos desse pântano de solidão e tempo,
Deixaste perguntas sem respostas que são como cães selvagens que latem em oráculos loucos de desespero, não posso mais comer essa maçã envenenada,
Sei que o sagrado jamais será crime, mesmo entrando nas tuas úmidas relvas e sendo guiado pelo teu corpo estando perdido na paixão.
Deixastes um refúgio de amor e caos, o herotismo e um desejo violento de nostalgia insensata,
Será que alcançarei beijar tua boca na loucura dos meus sonhos ??
Comentários
Tocante e cheio de impressões de amor, saudades e solidão. Bravo!
Obrigado
Bravíssimo poeta Tomasco! Ler este texto me fez sentir o cheiro de um livro novo. Parabéns.
Olá João, e verdade talvez pro ano que vem, este ano já lancei onlivrya casa e o tijolo pela editora Draft