Maçã envenenada

Abraçado em ti a solidão morre, e quando escuto essa música uivando como o vento esqueço meus medos e essas Insônias recorrentes e cheias de lamentos, 

E o mesmo  vento sombrio que assobia como um sussurro de solidão numa canção profana, cuspindo horas que já não existem, 

Sei dessa louca batalha de incessante misterio brutal , de viver o pecado, de aprender a perdoar, a agonia floresce e se prostitui nesse último poema, meus desejos são delirios de loucuras que ascendem um fogo faminto por ti,

Abraçando-te abandono vergonhas heréticas, e recolho minhas preces cansadas de esperar o que não se recupera, agora também expulsarei meus desesperos desse pântano de solidão e tempo, 

Deixaste perguntas sem respostas que são como cães selvagens que latem em oráculos loucos de desespero, não posso mais comer essa maçã envenenada, 

Sei que o sagrado jamais será crime, mesmo entrando nas tuas úmidas relvas e sendo guiado pelo teu corpo estando perdido na paixão.

Deixastes um refúgio de amor e caos, o herotismo  e um desejo violento de nostalgia insensata, 

Será que alcançarei beijar tua boca na loucura dos meus sonhos ??

 

 

 

 

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Diego Tomasco

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Comentários

  • Tocante e cheio de impressões de amor, saudades e solidão. Bravo!

  • Bravíssimo poeta Tomasco! Ler este texto me fez sentir o cheiro de um livro novo. Parabéns.

    • Olá João, e verdade talvez pro ano que vem, este ano já lancei onlivrya casa e o tijolo pela editora Draft 

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