(Pelas estradas do Junco )
Mano Paulo
Nas suas idas e vindas
Faz sua lida
Nas mãos cheias de calos
Traduz sua vida
Léguas tiranas infindas
Um dia chega a São Paulo
Vem de jumento ou cavalo
Mano Paulo
Movido a tubaína
O cheiro de gasolina
Me faz lembrar todo dia
Nós atolado no barro
Vixe, o carro véio empacou
Eu acho que a gente se lascou
Oxe que ta quente demais
Rapaz, vai mais ligeiro a pé
Quem sai do Junco pra Sento-Sé
O jeito é empurrar o Opala
Na lama o bicho não embala
Vamu tocar essa buzina
E se afogar na tubaína
Mano Paulo
Meu mano Paulo
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