... . ...Maria da rua... - parte 01.
Maria da rua...
Linda!
Com o um corpo escultural
Delineado de forma abençoada
De forma sem igual
Pele suave, pele aveluda.
Bronzeada, da cor do mel,
Enfeitiçada nas picinas da vizinhança
Pelo sol escaldante do verão.
Maria da rua...
Arrancava suspiros
Arrancava desejos incontestáveis.
Dos homens que a viam passar
Maria da rua...
A tarde galopava, nos cavalos
Que apareciam, na rua.
Parecia uma amazona impar.
Com as rédeas nas mãos e o chicote em riste.
Cabelos negros esvoaçando-se
Ao sabor do vento.
Maria da rua sorria.
Corria pelas quadras de seu reduto.
Indo e vindo, em galopes que a fazia vibrar
Os vizinhos corriam ao portão.
Para a admira-la,
Para vê-la passar.
Maria da rua...
Era um mundo de felicidade.
Não fazia conta das noites, nem dos dias.
E gargalhava, pulava, brincava.
Num mistério de pura magia.
Maria da rua...
Era feliz e não sabia.
Maria da rua...
Era sem igual!
Maria da rua...
Um dia adoeceu.
E no dia seguinte
Maria da rua...
Morreu!
Entristecendo toda
A sua rua.
José Lopes Cabral em 19/02/2011
Reeditado em 20/02/2011Reeditado em 20/02/2011
Código do texto: T2801659
Comentários
Bom dia meu caro amigo e confrade. Este pequeno trecho de palavras,
são para agradecer a você, Zeca Feliz. Confesso que me senti lisonjeado
pela nova arquiterura que deste --- "A Maria da rua". Ficando desta forma
muito mais plausivel para ler-se. Agradecido de corção. Fique sempre com DEUS!
Nilópolis, 20=04=2020.
José Lopes Cabral
Bom dia meu caro amigo e confrade. Este pequeno trecho de palavras,
são para agradecer a você, Zeca Feliz. Confesso que me senti lisonjeado
pela nova arquiterura que deste --- "A Maria da rua". Ficando desta forma
muito mais plausivel para ler-se. Agradecido de corção. Fique sempre com DEUS!
Nilópolis, 20=04=2020.
José Lopes Cabral
Bjssssssssss