Menino pescador

Menino pescador (José Carlos de Bom Sucesso)

 

Sol do meio dia

À beira da represa.

O menino em busca de sua presa

Um, dois, três, até quinze

Peixes, que a testa flange.

Na margem, o pai olhando

E o povo o espiando.

Isca o anzol

Protege o rosto do sol.

Três são as varinhas

Onde os peixes pedem as linhas.

Não perde nenhum peixe

A irmã falando que o deixe.

As horas vão passando

E a vasilha enchendo.

São peixes grandes

Do tamanho dos bondes.

Tem os menores

Que ele oferece para seus amores:

A “Titinha”

Sua madrinha.

Tem a

“Jarmã”

A irmã.

Para os outros,

Ele oferece seus biscoitos.

O pai fala:

Vamos embora?

Pois está na hora.

Junta o balde e sai contente,

Pedindo ao pai mais um refrigerante.

Almoça.

Sai depressa como uma moça.

Novamente no pesqueiro

Querendo, mais uma vez, ser o primeiro.

Assim a tarde vai passando

E o menino pescando.

Já pegou mais de duas dúzias,

Que chama as meninas de “Luzias”.

A noite vai chegando,

Novamente o menino está pescando.

Desta vez aproveita a luz lunar

Para mais peixes pescar.

 

           

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José Carlos de Bom Sucesso

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