Merda de saudade..
Sem útero sobrevivendo,
esperança a toda mão, pescoço, boca,
sorrir pra nunca mais chorar
na mansão da poesia era o seu querer...
Nos seus delírios,
se amor suava do corpo
em sonho, em sintonia
consolo, sempre e sempre
abrigaria sóis...
Mas nessa neve de fevereiro,
tudo de bom acontecendo,
em vez de luz, obscuridade...
O que dizer de frios lábios expectrais,
desesperados,
ousarem vir beijá-la?...
Medo maior era memória solitária,
qual partitura escrita com sangue,
preferir viver sofredora...
Só porque uma merda de saudade,
de cara amarrada,
resolvera se esconder,
onde se deitavam suas cinzas...
Marisa Costa
Comentários
Aplaudo de pé!!
Lindoooooooooooo
Bjs
Divinamente escrito teu poema. Poeticamente, marsvilhosoooooooooooo!
Minha Nossa Senhora! Pelas barbas do profeta! Em me curvo diante do seu poder criativo Marisa - no teatro se diz 'merda' para desejar sorte. Nossa fiquei fascinado pelo título do poema ( Merda de Saudade...) com sua permissão um dia vou colocar merda em duas frases dos meus poemas essa conotação atrai a atenção do leitor. Meus sinceros cumprimentos.
Oi Sam. De volta deixa eu me explicar melhor, ficou meio estranho.rsrsrs. Claro que pode usar a palavra "Merda" em frases dos seus poemas. Valeu!!!
Kkkkkkkk – não se preocupe eu entendi sua mensagem . Brincando um pouco merda é assim não pode mexer se não.... abraços Marisa!