Minha Pequenez

Nada há além da vida,
para mim, jamais haverá de existir.
A vida, quase uma quimera,
é a ficção de algo por vir.
 
Olho o sol que reina no dia,
vejo a lua surgir ao anoitecer.
É tolice pensar que essas alegorias
foram feitas para o meu prazer.
 
Do fogo que queima, faço destruição,
da água que se agita, a emulsão.
Da terra, mãe que acolhe a semente,
do ar, a essência que move o coração.
 
Se a vida ainda resistir, será surpresa,
pois minha teoria é fruto de pequenez.
Se cinzas mortas voltarem a ficar acesas,
que eu troque a insignificância pela lucidez.
 
Alexandre Montalvan
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Alexandre

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Comentários

  • Parabéns Alexandre!

    Sua poesia  não só encanta, mas também provoca uma reflexão profunda sobre nossa existência. Que bela forma de levar nos levar a pensar sobre o que realmente importa.

    Abraço!

  • Boa tarde, poeta Alexandre! Sua poesia deixa os mestres encantados. Parabéns.

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