Cotidiano

COTIDIANO

Ó, doce monotonia
Dessas horas encantadas,
Tão felizes, tão ditosas
Revividas e aneladas.

Amanhecer sossegado,
Tão rutilante e sereno,
Sem ansiedades que matam
Com seu pérfido veneno.

Esse gostoso passar
Calmo daqueles meus dias,
Era o mar onde vogavam
Todas minhas alegrias.

Na campina povoada
De papoila e malmequer
Beijei a quem tanto amava
Um dia como outro qualquer.

Dessa plácida rotina
No meu doce despertar
Fui cruelmente desterrado,
Quem me dera regressar!

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Comentários

  • Gestores

    Música linda, vídeo engrandecido pela natureza.

    O poema acompanha toda beleza do cotidiano.

    Os versos são surpreendentes.

    DESTACADO.

    • Muito obrigado, estimada Margarida, fico muito feliz e honrado com as suas palavras e com esse “destacado”.
      Um forte abraço!

  • Bela tapeçaria mano poeta, riquíssimos versos em aristocracia e um pragmatismo lirico invejável! Um encantador poema prenhe de proeminência. Parabéns, Juan! Um forte abraço! #JoaoCarreiraPoeta.

     

    • Muito obrigado, caro amigo, fico muito honrado sabendo que gostou dos meus versos!
      Um forte abraço!

  • Maravilhosos versos!

    Parabéns Juan!

    Bjs.

    • Muito obrigado, querida amiga, e uma imen

      Muito obrigado, querida amiga, é uma imensa alegria saber que gostou dos meus versos!
      Beijos.

  • Juan

    uma rotina maravilhosa

    com beijo de coração

    pena que foste cruelmente desterrado

    E que não dá para regressar

    saudações

    um abraço

    • Muito obrigado, estimado Davi, pela grata visita!

  •  

    Quanta beleza há nos seus versos!  Parabéns poeta Juan!

    • Muito obrigado, Editt, pela visita; é uma grande alegria saber que gostou dos meus versos!

      Um abraço!

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