Na madrugada

Formatado por Marso

Na madrugada


Tomei minha pena e um pardo papel,
desci a campina ouvindo a cascata,
cantar, docemente, uma linda sonata,
enquanto abelhas faziam seu mel.

Sentei-me à ribeira da água espumosa,
na tarde que ali para sempre morria,
enquanto na igreja seis horas batia,
e a noite chegava demais vagarosa.

Assim, me aquietei sob o céu cintilante,
a pena na mão, minha alma em flor,
naquele momento banhando de cor,
deixei a poesia fazer-me de amante.

Ali eu rasguei madruga em poesia,
expus minha rima à friagem do breu
meu verso chegou ao castelo de Zeus
em aragem perfeita, perfeita estesia.

Edith Lobato - 25/09/17

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Edith Lobato

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Comentários

  • Maravilhoso um show parabéns poetisa fantástico 

  • Numa cadência gostosa de se ler, compôs esse belo soneto, 

    pondo no papel palavras que traduzem tua estesia! Lindo! Bjs.

  • Sensacional!

  • Oi Edith

    Outra Obra maravilhosa e encantadora.

    Fiquei procurando você e estou achando poemas maravilhosos seus.

    Pelo meu tempo de afastamento, fiquei atrasada nas leituras e agora entrando em sua página

    Estou embevecida com seus poemas.

    Esse maravilhoso e de uma leveza romântica extraordinária.

    Parabéns mais um vez e abraços carinhosos de Veraiz Souza.

  • Maravilhosa poesia parabéns

  • maravilhoso poetisa ficou excelente 

  • Aplausos belíssimo amiga amei 

  • Tão belas as suas palavras a rolar pelo papel quanto a agua da cascata que rolava formando um véu.

  • Beleza pura excelente
  • Beleza do início ao fim. Gostei muito Edith! A paz.
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