NAS HORAS DA TARDE

Eu busco nas horas da tarde

Porque se finda tão rápido o dia

E deixa em mim tanta melancolia

Enquanto arde o olhar no lusco-fusco

 

Momentos quando a alma transcende

A linha já nem clara nem escura

Turva indecisa e atrevida mistura

De indecifráveis cores no horizonte

 

Seria esperança saudade ou ânsias

Ausências ou mera inconstância

Desse peito de amor ardente

 

Ou nada seria além do decadente

Estado do sol que esmorece cruel

Largando esse rasgo de lembranças?

 

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Paulo Sérgio Rosseto

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Comentários

  • Creio que a tarde tem este apelo nostálgico...linda composição. Parabens

  • Paulo teus versos são belíssimos!! Parabéns!! 

  • Belo soneto, poeta.

    Parabens

     

    1 ab

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