No branco do papel
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Observo o pergaminho à minha frente.
As palavras estão escondidas num recanto qualquer.
O branco do papel me seduz, num convite,
mas estou vazia, nada surge, nada flui.
A pena desenha traços incompreensíveis,
buscando a inspiração, a primeira letra
que traduza toda a emoção contida no íntimo.
Palavras me fogem! Nada acontece, nada se cria!
E fico a observar o coração transpassado
que a pena desenhou.
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M. A.Oliver
Oficina de Versos Livres - CPP
Comentários
Um Belo poema... de inspiradora ternura.
Gostei Angélica:
Fraterno abraço... D''Aquém-Mar
Obrigada J.Carlos.
Edith querida, muito obrigada pelo belíssimo card!
MUITO LINDA ANGELICA JA TIVE ESTES MOMENTOS NADA SAI RSS
Obrigada Magaly!
Beleza pura 👏👏👏👏
Obrigada Meire!
Mesmo a procurar inspiração, ficou um belo poema.
Beijo
Obrigada Joaquim!
Eu uso o diminutivo, muitas vezes, porque me encanta. É como um filhote de animal que se ama.
Então, eu digo que ler um poema assim é muito LINDINHO!